quarta-feira, 11 de maio de 2011

EM PEREGRINAÇÃO

Peregrinar significa ir ao encontro de..., mas não significa ir ao encontro de coisas ou espaços geográficos.

Quando iniciamos uma peregrinação, a cada passo que damos, combinamos o Raio par, o 6º Raio, Raio da Devoção, com o Raio ímpar, o 7º Raio; Raio do Ritmo.

O trabalho de peregrinação - porque usamos o nosso corpo e etérico, astral e mental -significa a reunião das nossas vibrações em Sagitário. (O trabalho de peregrinação está ligado a Sagitário - dirijo-me a..., vou para...).

São X quilómetros; vamos a pé e cada passo é uma confirmação neurológica, química, astral, mental. E, quando chegamos à catedral, a vibração dos três corpos está muito próximos da vibração do ser psíquico. Este é o milagre da peregrinação.

O trabalho de peregrinar pode ser ir só até à Basílica de Estrela ou andar em torno de um jardim, mas trata-se de um caminhar iluminado que é uma forma de trazer ritmo, estímulo e vibração aos corpos (7º Raio). E há o caminhar obscuro, através do qual apenas quero chegar a qualquer lado, mesmo que por exemplo seja a Santiago de Compostela.

Então, o milagre de peregrinar é este processo de fusão de um acto mecânico, de um alinhamento emocional e mental com o que projectamos interiormente, completamente inteiros e concentrados no acto!

O peregrinar é uma estratégia de ritmo. E a pessoa lúcida necessita de aprender e peregrinar quieta, mesmo estando em casa.

Quando estamos a aprender a amadurecer uma chama interna, uma chama que se alimenta da nossa devoção - o que é que adianta chegar a Santiago de Compostela e não saber o que temos dentro de nós?

Isso só fará sentido para o Ministério do Turismo Espanhol!

Mas se nos pomos a caminho de uma forma correcta, quando chegamos lá, provavelmente, deu-se o "el camino", o milagre da peregrinação. Atingimos o ponto de chegada, e a vibração dos corpos é praticamente idêntica à do ser psíquico. Houve uma consagração, pelo menos momentaneamente. Deu-se uma revitalização do Ser, capaz de sustentar o nosso grau Luz dois ou três anos para a frente.

A peregrinação tem esta força, e cada um deverá encontrar o seu instrumento de fortalecimento espiritual.

Lys/Fátima é um centro de energia feminina extremamente suave, mas forte em profundidade e poderoso na forma como se aproxima de nós.

A cor que corresponde à sua energia é o azul-celeste.

Trata-se de uma energia com um toque muito suave, doce, que convida a unificar o ser, a viver um processo homogeização. A energia de Lys/Fátima é doce e envolvente.

Este Centro nasceu depois da queda da Atlântida.

Os outro Centros Intraterrenos são muito mais antigos. Lys/Fátima é um dos centros mais jovens da Terra. Foi formado por grupos de Sacerdotisas que se distanciaram do processo de luta, primário, em que Atlântida caiu gradualmente. Antes que se desse a 'lavagem', estas sábias retiraram-se para os planos internos e foram recebidas por outros Seres de energia feminina que já habitavam as regiões intraterrenas. Então foi feito um pedido a Shamballah, para fundar um novo Centro Intraterreno. Esse pedido foi aprovado e Lys nasceu.

Estas sacerdotisas são extremamente subtis e leves, tal como a energia do Centro. A nota de Lys do ponto de vista espiritual, é a consagração, o que significa entregar os corpos ao Ser Interno. A característica vibratória de Lys é uma vida alegre, é o melhor da vida monástica feminina... já que o pior não é leve nem alegre.

Nós estamos a aproximarmo-nos, gradualmente, dessa energia.

Lys tem outra tarefa oculta, reconstruir a vibração original na humanidade de superfície. Trabalha com os corpos e com a vibração intuitiva. A sua tarefa tem um carácter de reconstrução, de configuração e modelagem, de refinamento da personalidade e dos corpos.

Enquanto vivemos o processo de purificação, estamos dentro da aura de Lys.

Mas, quando entrarmos na fase de elevar a vibração (o que terá de ser um processo rítmico, que inclua o quotidiano, um processo em que a luz se concentra, afirma, confirma, transforma os corpos e eleva) deixaremos de estar ligados a centros femininos para passarmos a estar em conexão com outro tipo de centros.

André Louro de Almeida
(Extracto da conferência Lys/Fátima)

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