A dualidade...
Quando
nos referimos que o conceito bipolar do Bem e do Mal, só por si não
existe, temos de ter o cuidado de referirmos que só existe AMOR e todo o
afastamento desse AMOR MAIOR nos torna infelizes.
Assim,
na ilusão da dualidade o Mal não é mais do que estarmos longe da FONTE
de que tudo é, e por isso ele existe na nossa mente. Podemos até sentir
os seus efeitos manifestados sob diversas formas…
Na
unidade o que julgamos ser o Mal, é apenas essa separação da FONTE.
Trata-se de um estado de consciência oscilante entre o passado e o
futuro e não de uma existência propriamente dita.
Cada
um faz projectos com intenções bem determinadas, mas é impossível
prever em definitivo, se os acontecimentos correrão bem ou mal. Poderão
fazer projectos para uma viagem, uma associação, uma mudança de
domicílio; mesmo que eles se vos apresentem com uma aparência favorável,
na realidade haverá sempre qualquer coisa que vos escapa: as
consequências longínquas daquilo que estás a empreender.
Imagina
por exemplo que queres anular alguém que consideras um concorrente, um
rival, um adversário, e consegues; mas, na realidade, não podes saber se
o prejudicastes realmente. Muitas pessoas a quem outras quiseram
prejudicar acabaram por encontrar, pelo contrário, o sucesso e a
felicidade, devido a todo um encadeamento de circunstâncias.
O
Bem e o Mal não existem para quem vive na Unidade pois a única
existência possível, é aquela que nos une à FONTE – Mãe/Pai e essa só
existe em cada momento que passa, aquele que podemos realmente
controlar, aquele em que Vivemos efectivamente. Nesse momento a tua
intenção conta. A tua intenção sendo AMOROSA torna-se numa co-criação e é
a única que existe.
Por isso a consequência desta tua co-criação só pode ser Perfeita.
Diz-se
por aí que “de boas intenções está o inferno cheio” e o que interessa
mesmo são as consequências. Poderíamos dizer, com um sentido muito
pragmático, que esta expressão até poderia ser verdadeira, mas só se
dominássemos todos os factores e a cadeia de acontecimentos que se
desencadearam no passado e as que se irão desencadear no futuro. Como
não o podemos fazer, esta expressão é totalmente falsa, só visível aos
olhos dos que arrogantemente acreditam que conseguem deter o controlo de
tudo e de todos. Para os olhos dos que vivem a ilusão da dualidade.
O
que verdadeiramente conta é a intenção e a forma como agimos em cada
momento… nada mais… só isto te liberta de todas as culpas, pesares e
desgostos. Só isto te possibilita viver sem medo do futuro.
Todos
os actos que vês acontecer, por mais horrendos que se possam parecer,
são meros estados de consciência que afastada da FONTE se transformam e
materializam em pensamentos, acções e obras. É a tua mente que os
classifica como o Bem ou o Mal, baseados no sentido comum dos princípios
éticos e crenças existentes, e como tal os interiorizas no teu Ser. As
escolhas são de cada um e são as tuas também. Tu és o único responsável
por elas na tua existência.
O BEM enquanto expressão de AMOR e LUZ é real… o MAL é o afastamento do AMOR.
Tal como a LUZ é real e mensurável… a escuridão e as trevas são apenas ausência de LUZ.
Tal como o Calor é real e mensurável… o frio é apenas um estado de ausência de Calor.
Vive
no momento do AGORA em estado de ligação com a FONTE e estarás
participando na co-criação com DEUS e na perfeição que é o UNIVERSO com
todas as suas formas de energias.
Fica em PAZ
Fica bem…
(A Mónada)
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